Teste de confiança

A produção de conteúdo assumiu um papel extraordinário desde o início da pandemia. Estamos diante de um bom termômetro do futuro.

Veículos de imprensa – sobretudo as versões on-line e as TVs – comemoram recordes de audiência no Brasil e no mundo.

As redes sociais reportam saltos importantes no tráfego de dados e na intensidade das interações.

Muitos conceitos estão sendo redefinidos. E isso afeta diretamente os negócios.

O Fórum Econômico Mundial (leia) divulgou um dos estudos mais didáticos sobre o que esperar em termos de transformação, novos hábitos e desafios. Um dos trechos resume: ‘(…) 2020 representa um ano divisor de águas para a indústria de mídia e entretenimento’, diz.

A crise tem proporcionado essas e outras reflexões interessantes. Que incrementam o olhar sobre a comunicação, seus fluxos e as percepções agregadas.

Boa parte do debate busca na origem compreender fenômenos que ninguém sabe ao certo em que fase estão.

Do ponto de vista de quem se responsabiliza e distribui informações, há inúmeras interrogações pairando no ar.

E uma urgência: a de que chegue logo o dia em que voltaremos a apertar as mãos, restabelecendo um dos símbolos universais de confiança mútua.